"Cheguei na parada."

O nome deste lugar se chama na verdade Ilha de São Sebastião, mas o pessoal adotou o nome Ilhabela e pronto. A ilha possui 129 km de perímetro , cerca de 400 rios e riachos, várias cachoeiras, um Parque Estadual de 27.025 hectares tombados com 80 % de Mata Atlântica intocada, 36 praias , 12 ilhotas sendo 3 habitadas: Vitória, Búzios e Ilha das Cabras, ...

"Ih , dá pra tomar banho de cachoeira depois da praia!"

O primeiro forasteiro a chegar na região foi o nosso velho camarada Américo Vespúcio no dia 20 de janeiro de 1502, e como era o dia de São Sebastião e o cara tinha uma puta criatividade o nome daquele lugar seria Ilha de São Sebastião. Pra fincar logo a bandeira de Portugal na parada surgiu o primeiro povoado, a "Villa Bella". 

 

Durante um bom tempo os moradores da ilha passaram por muitos perrengues, pois os piratas chegavam tocando o terror na região , roubando, matando, incendiando, estuprando e outras barbaridades. Devido às constantes visitas de piratas no passado rola a velha lenda de tesouros escondidos na mata atlântica e alguns outros esquecidos no fundo do mar.

"Rolam bares em quase todas as praias."

A Ilhabela tem mais de 30 praias e  quem está afim de crowd e social deve ir às praias do Saco da Capela, Praia do Pinto ao Norte da Ilha, Feiticeira e Curral ao Sul. Já a galera que está a fim de paz deve ir para o Bonete, bem ao sul; Jabaquara, no norte e Castelhanos, no lado leste.

"Aqui é a Praia dos Castelhanos."

Aí vão detalhes de algumas praias:

Bonete: Lá moram uma comunidade de mais ou menos 400 pessoas.Não possui acesso para autos. Chega-se por uma trilha de aproximadamente 15 km, passando pela Cachoeira da Laje. Pode-se chegar de barco também.

Castelhanos: Atravessa-se 24 km pelo Parque Estadual de Ilhabela , uma estrada cheia de buracos que pode trazer transtornos pra galera 4x2 em épocas de chuvas. Já foi porto de piratas,e  hoje é uma tranquila praia com ondas e sem crowd.

"Que gruta maneira!"

Eustáquio: Chega-se  de barco ou andando pela Praia dos  Castelhanos. Rola um bar que vende cerveja e frutos do mar.

Pedra do Sino: fica a 4 km da Vila de Ilhabela, tem esse nome porque as pedras fazem som som de sino quando a água bate.

Saco da Capela: com cerca de 600m, é um dos points badalados da ilha. Bares e quiosques fazem a agitação local.

"Bacana..."

Jabaquara: no norte da Ilha bem final da estrada, Lá 2 rios deságuam na praia e formando lagos. Um bom programa é ir de escuna ou barco.

Curral: Está a 12 km da balsa em direção ao sul. É a praia da social onde neguinho se encontra nos bares e restaurantes. 

Da Feiticeira: esta a 11 km da Vila, para o lado sul, cercada por mansões, tem águas calmas, areia limpa e coqueiros.

"Farofa!!!"

Do Perequê: possui vários bares e restaurantes que se estendem até a areia. Fica 4 Km da Vila em direção ao sul e a 2 Km da balsa em direção Norte.

Da Armação: possui antigas casas de pescadores, transformadas em residências de veranistas. Fica localizada a 5 km da vila em direção ao norte . O mar em frente é calmo e em dias de vento o pessoal do wind sai para velejar.

"E ai? Gostou do visual? "

Existem muitas trilhas que levam a cachoeiras desconhecidas, lugares de difícil acesso, por isso guias locais podem criar um bom galho. Aí vão algumas sugestões de trilhas: Trilha da Água Branca:  acesso pela estrada de Castelhanos.Ela é fácil de ser percorrida, tem como atrações as quedas d'água: Queda da Escada, Cachoeira da Ducha e outras todas com piscinas naturais. Trilha do Pico do Baepi: caminhada dura de cinco horas até o topo. O pico  pode ser alcançado a partir do condomínio do Engenho D'agua. Existem várias outras trilhas como: Trilha da Cachoeira da Laje,Trilha da cachoeira do Areado,Trilha do Bonete,Trilha da Cachoeira da Lage Preta,Trilha de Castelhanos e Serraria,Trilha do Estevão,Trilha da Anchovas,Trilha da Cachoeira da Friagem,Trilha da Toca das Furnas,Trilhas das Praias: Mansa, Vermelha e Figueira, Trilha da Cachoeira dos Veloso,Trilha do Pico de São Sebastião,Trilha da cachoeira dos Três Tombos e Trilhas das Cachoeiras do Couro do Boi.

A ilha é muito procurada por mergulhadores pois existem muitos  points para o mergulho. Existem  vários navios naufragados em sua costa. Os principais são: Concar: naufragou em 1959, Dart:naufragou em 1894 em Borrifos, Terezina: naufragou em 1920 no Costão do Taubaté, Velasques: Carqueiro Inglês que em 1908 naufragou ao bater na Costeira da Ponta da Selae  Aymoré: naufragou em 1921 na Ponta do Ribeirão

"Até mais..."


Dicas de GUSTAVO VIVACQUA

1.Julho é umas das melhores épocas para ir para Ilhabela. Não rola aquela cabeçada infinita, tem muita onda e rola a Semana de Vela que é um evento super maneiro.

2.Fuja da roubada de visitar a ilha no carnaval ou ano novo, é o maior crowd. Fica todo mundo puto e rola a maior porradaria. Além da fila sem fim pra pegar a barca. Enrascada brava.

3.Não deixe de fazer um mergulho autônomo em algum dos vários naufrágios que rolam na ilha.

4.As visitas imperdíveis são o Bonete, Castelhanos e Cachoeira do Gato, mas tem muita coisa boa além destas opções.

5.O surf na ilha rolam nos seguintes picos: Castelhanos, Areado (c/ vento nordeste), Pacuíba e Canto Bravo no Bonete.

6.A noite é na Vila. Lá rola uma rua fechada,só para pedestres com restaurantes e bares.

7.Se você for se meter em alguma trilha pouco definida é bom contratar um guia.

8.A estrada para Castelhanos é cheia de buracos e pode trazer transtornos pra galera 4x2 em épocas de chuvas. Existem jipes 4x4 especializados em levar o pessoal pra estes lados

9.A ilha tem uma puta infra-estrutura com restaurantes e hospedagem para todos os gostos e bolsos.

10."Contra mosquitos e borrachudos...Duas semanas antes do acampamento, tome muito complexo B, todos dias. Dois dias antes, tomar em dose dupla. O metabolismo forçado gera um repelente natural em nossa pele." dica de Gilson Teixeira Cornelio

11."Bonete é um lugar muuuuuuito maneiro . Durante a trilha tem 3 cachoeiras para você renovar suas energias e curtir a paisagem maravilhosa (foto: paisagem). Sem contar a primeira visão da praia, lá no alto..ainda na trilha (foto: paisagem 5). Chegando lá, procure um camping, não esqueça de levar repelente e lanterna. Durante a noite, o ponto de encontro é no único bar que tem na beira da praia, se você fizer uma fogueira, não demora muito e logo estará com uma turma ao seu lado...aí rola violão e se for noite de lua cheia..melhor ainda!! Se você estiver muito cansado(a) e não conseguir voltar pela trilha é só procurar algum pescador e voltar de canoa (que é outra emoção à parte)." Dica da Angelis - Campinas/SP

12."Haxi, adoro sua página, vc é um dog super profissional, hein! Aqui vai minha sugestão... o Bonete, em Ilhabela, é um local ainda pouco explorado pelo turismo, e por isso mesmo um dos lugares mais lindos que já conheci... a trilha, de 12 km, faz parte do show, são aproximadamente 4 horas de caminhada por uma picada na mata, com cachoeiras pra descansar a cada uma hora, aproximadamente. Também pode-se alugar um canoeiro em São Sebastião, e aí são duas horas de água na cara! O lugar é um paraíso, um povoado isolado, rolam altas ondas, tubos perfeitos. Rola um localismo forte no mar, mas é só entrar no respeito que dá tudo certo! Enfim, vale a pena conhecer, o único porém é que se chover muito forte existe a possibilidade de não existirem canoas para voltar, e a trilha fica muito enlamaçada, portanto, é sempre bom se prevenir para ficar uns dias a mais. E ainda tem várias cadelinhas! Vai lá, Haxi, vale a pena!"dica de Nana Varella - SP

13."Vá até uma das várias agências de passeios que cidade oferece (pesquise antes) você tem opções de passeios de lancha, escuna e jeep até a praia de ``Castelianos´´ do outro lado do ilha (evite ir com seu próprio carro) a estrada e os rios que cruzam o caminho pedem pelo menos um 4 x 4. Chegando lá façam com jipero-guia a trilha até a ``Cachoeira do Gato´´ que tem 30 mts. de queda em um paredão de pedra, a trilha leva até o pé da cachoeira que se abre de repente no meio da mata. MARAVILHOSO. Obs* Leve água, repelente e vá com um tênis confortável. Nosso restaurante preferido ``Ilha Sul´´, o ``Filé Bodão´´ e os pratos de ``Camarão´´ são coisa de louco. IMPERDÍVEL."dica de Cilene Marchi e Marcelo Pietrafeza - Serra Negra - SP.

14."Olá. Estive em Bonete no primeiro final de semana de outubro e simplesmente adorei a praia - paradisíaca! Fui de trilha - 12 km e, para ganhar tempo voltei de canoa...Aviso aos navegantes e aventureiros que quase passei dessa pra melhor! O motor da canoa explodiu e eu, meu namorado, o canoeiro e o seu sobrinho de 5 anos ficamos à deriva por algum tempo...o canoeiro queimou as costas com a água fervendo do radiador....Como a canoa não possuía qualquer equipamento: colete salva-vidas ou rádio, a solução foi rezar e esperar uma ajuda divina...que realmente apareceu. Uma lancha estava indo de Indaúba para São Sebastião e nos viu (estávamos fazendo sinal e nos equilibrando para a canoa não virar...)e nos resgatou levando de volta o canoeiro e seu sobrinho para Bonete e eu e meu namorado para Ilhabela. Por isso amigos - pensem 3 vezes antes de decidirem fazer esse percurso de canoa. Existem lanchas que possuem rádio e coletes...Com certeza é mais seguro.... Abraço" dica de Daniella - BH

15."Atenção cariocas, A ilha é linda, mas a receptividade do povo local, paulistas, na maioria dos lugares (bares, praias, acampamentos ...) É péssima, horrível, mal educada ... Ainda mais quando percebem que são cariocas que estão chegando. E se a intenção é passar o seu carnaval por lá, pode desistir, lá nessa época do ano chove quase todos os dias (não é exagero!!!). E para quem gosta de acampar o camping canto grande (lado sul da ilha) é uma péssima opção, aquela receptividade e solidariedade que quem acampa está acostumado, lá não existe de forma alguma. Então vá para arraial do cabo que é lindo e é perto de casa ou então para qualquer outro lugar." dica de Gustavo J. Niterói / RJ

16."Outra boa opção no litoral norte, é a praia do Bonete, localizada no sul da Ilha Bela.Trata-se de uma praia onde o acesso é somente por trilha (a pé) ou transporte por canoa que sai do T-Bar em São Sebastião ou da Praia de Barequeçaba. A praia é paradisíaca e as ondas perfeitas. Melhor lugar para o surf é no Canto Bravo ou no ariado que fica a 30 minutos de barco. A população caiçara é acolhedora e os bares locais são os melhores. Uma dica é o quioske da Cintia e do Totó, fica em frente o mar, próximo ao rio nema. Lá são servidas porções de frutos do mar feitas na hora e com peixes pescados pelo próprio proprietário, que pesca todos os dias às 5:00AM. Os proprietários possuem lancha e canoa para o transporte de turistas e são ótimos guias para informarem os melhores picos da ilha, entre eles cachoeiras imperdíveis. Dica essencial: não esqueçam o repelente!" dica de Saula Del Bel

17."A ilha bela é uma praia ótima, a única coisa que precisavam fazer lá é arruma a estradinha da ilha pois tem muitos buracos, e outra parte ruim é a fila da balsa que demora muito, se vc for pra lá no ultimo dia de feriado saia de manhã e fica na praia de guaecá porque assim vc evita a balsa e curti uma bela praia tb. e não deixe de visitar a cachoeira da toca é muito legal. " dica de William Almeida Bonfim

18."Bem, estive em Ilhabela o nome poderia ser alterado.... Castelhanos, uma das praias mais comentadas, eh uma praia bonita, mas não tem nada demais... pelo menos não eh possível ver alguma coisa demais, enquanto se esta sendo “devorada” por mosquitos “pré-historicos”, imunes a qualquer repelente.... a vila é m lugar agradável e com bons restaurantes. Para chegar a qualquer lugar é preciso carro." dica de Raquel Paiva

19."Ao contrário do informado acima, a trilha do Pico do Baepi não começa no Bairro do Engenho d'Água... essa informação está errada. A trilha começa no Bairro do Itaguaçú, a 3,5 km da balsa, na direção da Vila (norte da Ilha)
A trilha do Pico do Baepi tem aproximadamente 3.500 mts. de extensão, iniciando-se na cota altimétrica de 200 mts. e terminando nos 1.048 mts. de altitude de seu cume. Vence-se, portanto, um desnível de 848 mts., com pontos de elevada declividade, demandando o percurso todo (subida e descida), cerca de 5 horas de caminhada puxada (3 horas de subida e 2 horas de descida).
Curiosamente, a trilha que leva até o cume de seus 1.048 mts. constitui (ou constituía) praticamente um “segredo de Estado” em Ilhabela. Ou, melhor dizendo, um segredo de polichinelo, imposto pela administração do Parque Estadual de Ilhabela em benefício único dos “guias” e “monitores ambientais” das agências de ecoturismo (que lá proliferam com uma velocidade e voracidade assombrosas), em detrimento do aventureiro consciente, experiente e independente. O patético segredo consiste unicamente em jamais revelar à pessoa porventura interessada em subir o Baepi onde está localizado o início da trilha. Não existem mapas, nem mesmo croquis. Tabu absoluto. Qualquer indagação, invariavelmente, encontra como resposta apenas as evasivas de praxe: “é difícil achar o começo da trilha... a trilha é muito confusa... é muito perigoso... é fundamental ir acompanhado com um guia experiente para não se perder...”. Os incautos são veementemente desaconselhados. Ninguém, dos setores oficiais, se dispõe a informar àquele sacrílego desejoso de empreender a subida do Pico do Baepi sozinho, prescindindo da contratação de um “guia experiente”...
Foi preciso ir lá por conta própria para tirar a limpo essa questão, percorrer toda a trilha, tirar fotos, elaborar um mapa e um roteiro detalhado e, de quebra, ainda descobrir um grave erro na carta topográfica do IBGE – a própria localização do Pico do Baepi (!).
Definitivamente, a trilha do Pico do Baepi não exige o acompanhamento de qualquer “guia”. Não é uma trilha fechada e perigosa, muito pelo contrário: é bem aberta e visível (vários trechos com mais de 1 metro de largura), além de ser primorosamente articulada, pois inexistem bifurcações. Como toda ela é praticamente um aclive só, existem muitos degraus de terra, firmemente escorados com madeira (pontaletes roliços ou pequenas tábuas). A trilha é à prova de erosão, com a eventual exceção de uns dois ou três pequenos trechos, quase chegando ao cume. Todo o trajeto é bem sinalizado, com fitas cor-de-rosa amarradas nas árvores e algumas placas de madeira que, além de indicativas das altitudes e da distância percorrida e a percorrer, em metros lineares, contém informações de cunho educativo-ambiental e nomes de algumas árvores. Com tempo bom, qualquer pessoa que se dispuser a ir, que já tenha uma experiência básica em trilhas, mesmo que pequena, e que esteja seguro o suficiente de si, pode chegar lá no cume tranqüilamente, sem qualquer problema (e sem guias).
Assim que se desembarca em Ilhabela, deve-se observar bem o Pico do Baepi: As espetaculares encostas rochosas dominam toda a face oeste da montanha, que é a face diretamente voltada para o mar. Percebe-se, imediatamente a sudoeste do pico (à direita para quem o observa bem de frente), um notável largo trecho densamente florestado que galga a montanha até o seu cume; é exatamente por esse “escalão” de mata fechada que a trilha atinge o alto dos 1.048 mts. do Pico do Baepi.
Na tarefa de transposição do trajeto aproximado da trilha do Pico do Baepi para o trecho da Carta Topográfica do IBGE intitulada “São Sebastião” (mapa utilizado na excursão), foi constatado um sério equívoco, logo confirmado por observações visuais in loco e, posteriormente, de algumas fotografias: os cartógrafos do IBGE localizaram o Pico do Baepi erroneamente, num pico situado a cerca de 1.000 mts. lineares à leste do verdadeiro Pico do Baepi. Este falso Baepi apresenta um pequenino cume pontiagudo, totalmente coberto de pujante mata fechada, enquanto que o verdadeiro Baepi, em seu cimo, é um cocuruto arredondado, relativamente amplo, pedregoso e semi-recoberto de vegetação raquítica e incipiente, sem dúvida devido ao solo raso e pobre lá encontrado. Aliás, “Baepi”, que na língua tupi-guarani significa “morro calvo” (ou careca, pelado), foi o nome dado pelos índios tupinambás em alusão às pedras quase sem vegetação que compõe seu pico, sendo que “Baepi” é a forma reduzida do nome “Baepina”, que tem o mesmo significado.
Roteiro descritivo da trilha do Pico do Baepi:
O início da trilha está situado no Bairro do Itaguaçú, localizado a cerca de 3,5 km da balsa (Bairro da Barra Velha), na direção da Vila. Pega-se a avenida principal de Ilhabela (que é a estrada norte-sul), denominada neste trecho de Avenida Princesa Isabel, seguindo na direção norte (para a Vila). Atravessa-se o movimentado Bairro do Perequê, centro comercial de Ilhabela, e logo depois, a praia de mesmo nome. Passando bem em frente ao píer do Perequê (no final da praia), logo após a avenida sobe um pequeno morrote; descendo esse morrote, bem à direita, surgirá o restaurante “Deck”, e logo depois, uma igreja Assembléia de Deus, cuja fachada é toda em mármore branco e preto. Dobra-se na travessa localizada à direita, antes da igreja, na Rua Araponga; segue-se em frente, subindo a Rua Morro da Cruz (continuação da Rua Araponga); todas essas ruas são pavimentadas com bloquetes sextavados de concreto. Bem lá em cima, sobe-se a última rua à esquerda, a mais alta desse bairro (e uma das mais altas de toda a ilha), chamada Rua Via Panorâmica. É exatamente do final desta rua (que é sem saída) que sai a trilha do Pico do Baepi. Segue-se em frente, até o ponto onde acaba a subidona e a rua faz uma ampla curva, acabando aí a pavimentação com bloquetes sextavados de concreto. Neste local existem umas duas ou três casinhas, e logo atrás, dois grandes cilindros de ferro pintados de branco (reservatórios d’água). Desse ponto em diante, o calçamento é precário, feito com pedras irregulares. Segue-se em frente até o final da rua, em acentuada subida; do lado esquerdo da rua, para quem está subindo, avista-se (na encosta voltada para o mar e ao nível da rua) uma grande casa pintada de amarelo ocre, com uma enorme varanda, portão de ferro e pelotas redondas de pedra encimando os pilares do gradil. Alguns metros depois de passar essa casa, acaba o calçamento de pedras irregulares e o chão da rua se torna de terra batida; mais alguns metros, e estamos no final da rua, onde à esquerda avista-se a última casa, uma espécie de pequena chácara, com uma cerca viva em volta, e um pequeno portão de madeira, que dá para o final da rua. A trilha, bem nítida, começa ali, imediatamente à direita dessa propriedade. É um caminho direto e sem equívocos, até o cume do Pico do Baepi.
Madrugada do dia 11 de fevereiro de 2005, sexta-feira pós Carnaval. Estávamos em cinco pessoas: Bia, Cacá (Carolina), Fábio, Daniel e eu. Começamos a subida do Pico do Baepi às 06h40m da manhã, uma vez que existiam rumores de que funcionários do Parque Estadual de Ilhabela passam a fiscalizar, a partir das 07h00m, o trecho inicial da trilha, a fim de proibir a subida daqueles que, deixando de contratar “guia”, pretendam desrespeitar a “reserva de mercado” impingida aos contribuintes pelo poder público sobre uma área pública, em prol da iniciativa privada.
Ninguém à vista. Deus ajuda quem cedo madruga. Passamos pela grande placa de madeira indicativa do começo da trilha do Pico do Baepi (na cota altimétrica de 200 mts.), onde consta o aviso que o acesso somente pode ser feito com o acompanhamento de guias e monitores ambientais, e seguimos em frente. O azimute inicial, pelos primeiros 200 – 300 mts. de trilha, é de cerca de 30º N. O caminho envereda por uma encosta coberta de “sapezal” (espécie de capim alto, verde-claro), sendo que todo o trecho inicial da trilha é composto por extenso “sapezal”. Logo no começo, atravessa-se por duas pinguelas feitas de tábua; depois, a trilha passa a subir diretamente a encosta, por uns 500 mts., no rumo aproximado de 112º E, de forma bem delineada, contando com vários trechos de degraus escavados na terra e bem escorados, com pontaletes de madeira; vencida a acentuada subida inicial, atinge-se um platô com uma placa de madeira bem no meio. Mais à frente, agora no rumo de 90º E, desce-se levemente uma suave depressão, por aproximadamente 500 mts., para depois subir um pequeno trecho, rumo à mata fechada.
Cerca de 25 minutos depois de iniciada a subida, concluímos todo o trecho do “sapezal”. Eram 07h05m. No final desse trecho, à aproximadamente 330 mts. de altitude, a trilha adentra na mata fechada. Após uma parada de 10 minutos para comer alguma coisa, entramos na floresta.
Bem na entrada da trilha na mata fechada, existe uma placa de lata branca, indicando que há perigo de queda no cume. Pelo chão, avistam-se mangueiras de plástico preto, utilizados em captações rústicas de água potável, diretamente de pequenos riachos localizados em plena mata, em encostas ou grotões fora do alcance da trilha.
10 minutos após entrar na mata fechada, encontra-se o único local onde avistamos água potável em toda a trilha: uma torneira de plástico, saindo de uma espécie de pequeno “ramal” de uma das mangueiras pretas de captação de água. Essa torneira está imediatamente à direita da trilha, para quem está subindo o pico. Muita atenção, porque este é o único ponto de água existente em toda a trilha! Após o uso, mantenha a torneira fechada, a fim de não prejudicar a vazão d’água para o consumo das casas que, bem mais abaixo, utilizam-se da referida captação.
5 minutos depois de deixar a água, vem uma placa grande, de madeira, explicando por quê é frio dentro da mata; Deste ponto em diante, a subida começa a ficar mais acentuada. O azimute, pelos próximos 500 mts. (aproximadamente), é de cerca de 35º N.
10 minutos após, encontramos uma pequena placa de madeira indicando o nome científico do tucum (bactris setosa) e a altitude no local: 450 mts.; Cerca de 20 minutos depois (às 08h00m), nos deparamos com o primeiro bambuzal da trilha. Esse bambuzal é pequeno e não apresenta áreas emaranhadas, sendo de fácil transposição. Um pouco antes, nos deparamos com um pequeno camaleão agarrado a um bambu. Agora, pelos próximos 400 – 500 mts., o rumo é de 90º E. E a subida vai se tornando cada vez mais íngreme...
inutos depois do primeiro bambuzal, chega-se a uma placa de madeira indicando que naquele ponto a altitude é de 650 mts., e que faltam 1.180 mts. lineares para o cume. Neste local, existem alguns troncos de madeira para se sentar. Descansamos ali por 30 minutos. O aclive, depois deste ponto, aumenta sensivelmente. De agora em diante, por aproximadamente 500 – 600 mts., o azimute é de cerca de 70º E.
40 minutos após retomarmos a marcha, precisamente às 09h20m, chegamos a mais uma placa de madeira, esta indicando que estamos a 850 mts. de altitude e a apenas 500 mts. lineares do pico. Descansamos por 10 minutos nos bancos de madeira lá instalados.
Depois deste ponto, agora seguindo no rumo de 35º N, pelos próximos 500 – 600 mts., atravessa-se o ponto mais crítico de toda a trilha: extremamente íngreme e escorregadio, com dois bambuzais não muito extensos, mas bem emaranhados, que dificultam bastante o desenvolvimento da caminhada.
Logo depois de vencer o último dos bambuzais fechados, vem uma canaleta rochosa de considerável extensão, repleta de pedras cobertas de musgo, dispostas em espécies de degraus irregulares, num aclive bem acentuado, tanto que lá existe uma corda fixa (dessas bem comuns), favorecendo um auxílio maior dos caminhantes.
50 minutos depois de termos deixado a placa dos 850 mts. de altitude, e após superar o pior trecho da trilha (bambuzais e canaleta rochosa), chegamos, às 10h15m, a uma placa de madeira que dá os parabéns a quem conquista o Pico do Baepi... Ocorre que essa placa não está fincada no cume, mas sim num local de mata fechada, semi-enfurnado entre grandes rochas e, portanto, sem qualquer vista da paisagem deslumbrante que pode ser apreciada somente do verdadeiro cume, ainda poucos metros acima (e a 10 minutos da placa)...
Portanto, ao chegar nessa placa congratuladora, deve-se deixá-la pela continuação da trilha, que sai exatamente da frente da placa (e à esquerda de quem subiu e deu de cara com a mesma); essa continuação da trilha desce uns poucos metros por mais uma canaleta rochosa, de pequena extensão, mas totalmente recoberta de musgo; neste ponto, existe uma corda fixa e pequenas agarras de escalada, parafusadas na pedra, para melhor apoio dos pés, uma vez que o local é muito escorregadio; Depois, a trilha sobe ligeiramente, num aclive suave, estreitando-se até uma parede rochosa bem inclinada, situada à esquerda de quem está subindo; neste local existe um degrau natural da encosta rochosa, íngreme e relativamente elevado, em relação ao nível da trilha, tanto que aí também existem pequenas agarras de escalada. Uma agüinha suspeita escorre pela rocha (aparentemente, uma incipiente mina d’água), exatamente no degrau, devendo-se ficar atento para não colocar o pé em algum lugar escorregadio. Mas é um ponto de fácil transposição, e logo estamos subindo uma encosta rochosa pontilhada de vegetação rasteira, arbustos ralos, e pequenas árvores retorcidas.
Assim, cerca de 10 minutos após deixarmos para trás a última placa, chegamos ao verdadeiro cume do Pico do Baepi. Eram, precisamente, 10h30m. Foram 03 (três) horas de subida, descontando o tempo de todas as paradas.
A totalidade da área do cume é inóspita, composta de trechos pddregosos desarticulados, entremeados por curtas e rasas extensões de terra solta e árida, coberta de vegetação de pequeno porte, em grande parte retorcida e esturricada (houve um incêndio ali, em 1997); alguns trechos de vegetação cerrada prejudicam a vista lá de cima (não há visão livre de 360º do alto do cume); existem ainda, nivelados com o próprio cume ou logo abaixo, alguns blocos rochosos nus e isolados, de difícil (ou nenhum) acesso.
Não obstante, a subida até lá compensa, pois o visual, apesar de algumas limitações, é verdadeiramente incrível: a oeste, sul e sudoeste do cume, bem aos nossos pés, descortina-se a vista panorâmica da face urbana de Ilhabela, espraiada até as encostas que lhe são permitidas alcançar (ou seja, até a curva de nível de 200 mts.), com seu litoral sinuoso, de pequeninas enseadas, banhadas pela placidez das águas abrigadas do Canal de São Sebastião, sulcadas por seus cargueiros e petroleiros habituais, além de uma miríade de pequenas embarcações de recreio, navegando em todas as direções. E bem à frente, a cidade de São Sebastião, com seu porto e seu enorme terminal petrolífero em formato de “T”, com as instalações da Petrobrás ao fundo, no sopé da Serra do Mar (bem mais baixa, neste ponto, que o Pico do Baepi). Ao norte e noroeste, avista-se a esguia enseada de Caraguatatuba e os prédios da praia de Martim de Sá. Bem ao norte, é possível ainda observar todo o longínquo trecho de litoral existente entre Caraguatatuba e Ubatuba, isolado pelo traçado da Rodovia BR 101 (Rio–Santos) e localizado entre as Praias da Tabatinga (Caraguatatuba) e da Cassandoca (Ubatuba), onde se avistam várias praias que podem ser alcançadas apenas por estradinhas de terra e trilhas (Praia da Figueira, Praia da Ponta Aguda, Praia da Lagoa, Praia Brava do Frade e Saco das Bananas). Nas outras direções (leste, nordeste e sudeste), observa-se o complexo montanhoso da Ilha de São Sebastião, recoberto, em sua totalidade, por densa (e praticamente virgem) mata atlântica, constituindo o hinterland intangível da ilha (ao sul, avista-se o Pico de São Sebastião, o mais alto de toda a ilha). Não é possível vislumbrar qualquer praia situada “do lado de trás” de Ilhabela (nem mesmo o oceano).
Permanecemos no cume durante 1 hora e 50 minutos, principiando a longa descida às 11h50m em ponto. Ultrapassando, logo de cara, o pior trecho da trilha, descemos direto (sem parar na placa dos 850 mts. de altitude), por 55 minutos, chegando na placa dos 650 mts. às 12h45m. Antes, durante esse trecho, próximo a um dos bambuzais, alguns integrantes da excursão avistaram, no mato à beira da trilha, uma pequena cobra coral. Descansamos por cerca de 20 minutos. Reiniciamos a descida às 13h05m, alcançando, em 30 minutos, a placa que explica por quê dentro da mata é frio (às 13h35m); Depois de uma parada de 5 minutos, descemos (em mais 5 minutos) até a torneira, descansando ali por cerca de 10 minutos. 5 minutos depois, saímos da mata fechada. Eram 13h55m. Às 14h20m, depois de atravessar, em 25 minutos, todo o trecho do “sapezal”, já estávamos no começo da trilha, ou seja, na Rua Vista Panorâmica. Descontando o tempo das paradas, a descida foi realizada em exatas 02 (duas) horas.
Dicas importantes:
Ø Inicie a caminhada antes das 07h00m, evitando, deste modo, aborrecimentos com eventuais funcionários do Parque Estadual de Ilhabela.
Ø Consulte a previsão do tempo antes de se aventurar no Pico do Baepi, e tenha a certeza de que o tempo estará realmente bom no dia escolhido para a subida. Além de, com o cume encoberto, o visual lá de cima não ser nada atraente, o grave perigo representado por uma súbita tempestade (tanto no alto do cume quanto na própria mata) é muito grande, sendo absolutamente desaconselhável corrê-lo.
Ø Leve bastante água (2 litros, no mínimo), pois a trilha inteira conta com apenas 01 (um) único ponto para a captação do precioso líquido, localizado bem no começo, a cerca de 35 minutos do início da caminhada.
Ø Leve apenas o lanche habitual para ½ (meio) dia de trilha.
Ø Além da água e comida, não se esqueça de levar o equipamento essencial e indispensável para enfrentar com segurança básica qualquer trilha: abrigo de chuva, muda de roupa extra, canivete, lanterna, primeiros-socorros, isqueiro, apito, bússola e mapa. Não se esqueça também da máquina fotográfica (um bom binóculo também é interessante) e do repelente.
Ø É altamente recomendável ir de calças compridas e camiseta de mangas compridas. Jamais vá descalço, de chinelos, sandálias ou “papetes”: no local existem cobras. Use um bom tênis ou uma bota de trekking.
Ø Observe atentamente a trilha. Olhe muito bem antes de apoiar as mãos em árvores, cipós ou pedras.
Ø Transporte todo o seu lixo consigo; para melhor acondicioná-lo, leve algumas sacolas plásticas.
Ø Jamais faça qualquer fogueira, nem dentro da mata e muito menos no alto do cume. Um incêndio provocado por pessoas despreparadas e imprevidentes devastou a área do cume, no ano de 1997.
Ø Não tente se aproximar dos abruptos paredões rochosos do Baepi (face oeste). Além de ser praticamente impossível, por conta da densa e emaranhada vegetação que bordeja o seu cume, é gigantesco o risco de, em teimando e insistindo, despencar no vazio, sem apelação." dica de Erasmo H. B. Arrivabene

20." Oi,já estive em Ilha Bela,gostei muito de lá,tem uma das melhores infra-estruturas entre as ilhas,a minha dica é,se vc gosta de praias com águas cristalinas consulte a previsão do tempo,escolha dias com sol assim Ilha Bela será o seu melhor destino." dica de Assir Bujato Junior

21."Não deixe de ir no passeio até castelhanos, o visual é lindíssimo e o passeio até a cachoeira do gato é sensacional, outra praia que eu indico é pacuiba, o acesso passa por uma estradinha de terra sem dificuldades, desce-se por uma trilha e chega-se a praia que é praticamente deserta e muito linda, um outro conselho que dou é evitar a praia do curral, ela fica lotada e cheio de cadeiras e mesas dos bares pela praia, praticamente sobram poucos espaços, é bem desagradável " dica de Marcelo de Santo

22."Olá pessoal! A Ilha é mesmo d+! Praias lindas com água cristalina! Minha dica de hospedagem é a pousada do Almeão, próxima a praia do Curral. Fantástica e tem estacionamento fechado. O passeio de Jeep até a praia de Castelhanos é super bacana mas a praia é normal, nada demais. Achei que exageram no marketing qdo estive lá (não recomendo). Pra quem ta com a grana contada, a dica é comer no Cheiro Verde, um restaurante muito legal la na Vila (peçam o bobó de camarão rsrs). Agora, se vc curte um forró, não deixe de ir no societ. É uma quadra de futebol societ junto com um quiosque e toda 4ª feira a galera de São Sebastião e da Ilha de reune pra dançar. É muito animado, o pessoal dança muito bem e a banda é maravilhosaaaaaa! Adorei!"dica de Carol Pires

23."Eu e meu noivo estivémos em Ilha Bela no 2° final de semana de novembro, nada programado, chegamos lá por indicação na estrada, pois estávamos em uma aventura sem rumo no litoral norte. Chegamos sem saber quanto era maravilhoso e encantador aquele paraíso "Ilha Bela"...
Ficamos na pousada da Ilha, Praia Grande ao lado da Paria do Curral, a qual fomos mto bem recepcionados e o custo beneficio é ótimo.Recomendo a todos os amantes da natureza que conheçam Ilha Bela..."dica de Joice e Rodrigo

24." Amigos, quando forem para este paraíso nunca passem perto de uma pousada de nome Pousada Panorama. O site mostra um ambiente aconchegante, com referências à proximidade da praia e com fotos de ambientes claros e de excelente infra-estrutura. O local não apenas não condiz com as referências do site, como seria impossível acesso de qualquer pessoa com mais de 50 anos, senao de automóvel. Os quartos são todos mofados, a funcionária que nos recepcionou extremamente mal-humorada e o pior de tudo, o acesso é tenebroso, íngrime,a pousada se encontra numa encosta e no mínimo a 2km da praia do Perequê, fato não referido na propaganda do site.Sem contar que o dono, senhor Afrânio, faz elucidações igualmente enganosas por telefone, pede um adiantamento de depósito de 50% referente à hospedagem total com uma política de cancelamento totalmente absurda que não nos dá o direito de querer desistir de passar as férias num local horroroso como a tal Pousada sem um prejuízo oneroso. Fora isso, aproveitem pois a Ilha é linda e inesquecível!" Ana Maria

25.Não deixe de ir à praia de Jabaquara, é a praia mais linda da ilha.  Gabriel

26.Quando eu fui, fiquei hospedada numa pousada que chama "Pousada Vila das Pedras". Um lugar gostoso, que aceita cachorro (pagando uma porcentagem do preço total da diária). Para quem não dispensa uma piscina, como eu, é o lugar ideal. Não recomendo para idosos ou portadores de deficiência física, pois a pousada possui escadas para chegar na maioria dos chalés. Ela também é um pouco afastada da vila e das melhores praias, para quem gosta de sossego a noite. Fácil acesso, com o caminho bem sinalizado.Máa

27.Quem quiser ir para a praia do Jabaquara na ILhabela já se prepara pra na volta ir para o pronto socorro por causa dos borrachudos. Lá só tem borrachudo pra todo lado picando todo mundo o tempo todo. Passei repelente off, repelente de citronela e ainda assim voltei na pura picada de borrachudo, fora que o acesso é horrível, se pegar chuva os carros atolam. Vi um cara perder o motor do carro quando tentou voltar pra casa passando no un ico caminho que um riacho cruzava a estrada!!! Jabaquara é roubada na certa!!!!karina Selvaggi


 

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