Esta é a maior praia contínua do planeta - a Praia do Cassino,  que tem 245 quilômetros de extensão. O seu início fica no balneário do mesmo nome a 18 quilômetros do centro da cidade de Rio Grande (RS). É também um importante balneário, chegando a receber mais de 200 mil pessoas em um fim-de-semana;

Inaugurado em 1898, o balneário, que era denominado Vila Siqueira, tornou-se o centro de lazer de grandes empresários - em geral descendentes de alemães, portugueses, ingleses ou italianos que vinham com muito dinheiro para se deliciar com luxuosidade e jogatina do Hotel Atlântico.

A cidade foi o berço da colonização do Rio Grande do Sul. Nasceu de um forte (chamado Jesus Maria José), construído para defender o território dos ataques dos espanhóis nos países do Prata. Foi palco importante também na participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, quando aportou aqui o famoso e temido encouraçado alemão Graff Spee, afundado em seguida em águas uruguaias. Foi uma cidade conhecida internacionalmente por suas casas noturnas e pelo Cassino (casa de jogos) de padrão também internacional, que deu origem ao nome da praia do Cassino.

Molhes da Barra, dois enormes braços de pedra, que avançam 4 km mar adentro, servindo de proteção à navegação na entrada da barra de Rio Grande. o molhe Oeste é servido por trilhos por onde correm vagonetas (pequenos vagões à vela) que percorrem o braço de pedra até a ponta;
Museus históricos e centro histórico, pois Rio Grande é a primeira cidade do Estado do Rio Grande do Sul;

A Praia do Cassino não tem o privilégio das  cores das águas de Santa Catarina, são amarronzadas, com a cor de café-com-leite.  Especialistas afirmam que a cor é proveniente de explosões populacionais de algas  marinhas e que até fazem bem à saúde.

O litoral do Rio Grande do sul é largo e plano - uma praia contínua e descampada. Viajar em direção ao Chuí pela beira da praia, pode provocar sensações de surpresa e liberdade,  principalmente num trecho quase inexplorado de 223 quilômetros.

Cassino é uma imensa praia desértica, marcada por milhares de aves nativas e  migratórias e a vigilância de 4 faróis: Sarita, Verga, Albardão e Chuí. Repleta de lagoas que  se conectam com o mar e uma grande faixa de dunas a perder de vista, também é conhecida como "Cemitério de Navios". Tem barcos encalhados e restos de naufrágios que, ou  chegaram muito perto da praia, ou foram pegos pelas violentas tempestades de inverno.  É um percurso inóspito recomendável somente para quem gosta de enfrentar os desafios da natureza. O sopro do vento sul e o mar enfurecido podem impossibilitar a passagem em muitos trechos. Atolar, num deles, poderia significar dias isolados longe de qualquer assistência. Só nos últimos quilômetros da Praia do Cassino aparecem algumas casas de veraneio onde a praia e o país acabam.


A maior parte da imensa Praia do Cassino ainda permanece intacta. Suas areias continuam sendo visitadas por pingüins,
leões e lobos marinhos que fogem do inverno antártico. É bom que continue assim, atraente apenas para turistas e aventureiros
que respeitam a vida, as plantas e os bichos que crescem e aparecem em sua extensão.

 O Museu Oceanográfico, com um acervo fantástico, tem a mais completa coleção de malacologia (conchas e afins) da América Latina, animais marinhos (inclusive da Antártida) empalhados, esqueletos completos (inclusive da gigantesca baleia azul), aquários, leões-marinhos e pinguins vivos;

Ilha dos Marinheiros, a maior, mais importante e mais fértil ilha do Estado do Rio Grande do Sul. A ilha dos Marinheiros é considerada um patrimônio da cidade do Rio Grande pela preservação de valores, herdados da cultura portuguesa, que colonizou o local.

Sua importância data dos primórdios da fundação da cidade do Rio Grande, quando forneceu água, lenha e madeira para as fortificações e para os colonizadores da Vila do Rio Grande de São Pedro. No passado essa ilha abastecia todo o comércio de Rio Grande e redondezas, sendo ainda possível exportar seus produtos para o Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 1845 a Ilha teve o orgulho em receber o imperador d. Pedro 2º, que por sua vontade própria manifestou o desejo de conhecer a ilha.

EcoMuseu da ilha da Pólvora, uma ilhota alagada onde, por décadas, era guardada a munição do grupamento do Exército na região. Hoje, comporta um pequeno museu ecológico.